18 de janeiro de 2007

O PIOR TIPO DE MACHISMO

Alguns intelectuais de carteirinha (aqueles com o Marx de bolso) condenam de forma veemente a qualidade da nossa TV aberta. Percebam que a veemência permanece como característica irrefutável desses amigos. Todavia, há um movimento que ataca as telenovelas e agora o deprimente Big Brother Brasil, como sendo este último uma apologia à preguiça e à luxúria. Mas vejam, meus caros, que eu hei de comungar dessa opinião. No entanto, percebo que a direção da crítica está equivocada. O problema dessa questão não é a TV, mas sim o público que a assiste. A TV brasileira é mais uma vitima da nossa cultura.

Reparem que o papel dos ditos intelectuais é o de antinarciso, que cospe na própria imagem. Eles são os idiotas fundamentais que pretendem questionar as verdades consideradas absolutas. Mas não é bem sobre isso que eu pretendo falar. Hoje tenho o intento de tratar de um assunto bem mais agradável aos olhos dos meus leitores, se é que eu os tenho. Quero falar sobre a nossa mulher contemporânea. Digo contemporânea por uma convenção lingüística, pois a mulher está sempre um passo a frente da modernidade. Ao menos aparentemente.

A mulher atual vive um dilema bastante óbvio. A evolução da posição feminina na sociedade é flagrante. Entretanto, há o resquício da submissão paterna, do machismo arraigado. O fato é que a mulher é o pior tipo de machista. Elas possuem o cinismo de trabalharem em busca da sua independência financeira, mas consideram inadmissível sustentar o próprio marido. A querelância por direitos iguais produziu a classe das feministas, as quais são frutos da negação aos paradigmas da ação masculina.

Toda negação é por si só insustentável. Assim as linhas filosóficas que possuem como fundamento a negação, convivem com o dilema da existência do seu fruto de recusa. Os ateus, agnósticos, apolíticos se contradizem ao denegar, pois só se exonera o que está sob os próprios narizes. As feministas são a personificação insofismável desse conceito.

Outro dado interessante é que a mulher entrou no mundo masculino com uma sede inominável de competir e vencer. Esse dado culmina com a extrema necessidade da mulher de sobressair-se perante as demais do mesmo gênero. Eis o pecado mor, o erro crasso. A mulher desde já está condenada ao fracasso, pois o homem é extremamente corporativo. Nessa guerra de sexos, a vitória é de quem se auto ajudar, e não de quem seguir sozinho numa luta árida e infeliz. Não há amizade sincera entre mulheres. No mundo feminino impera o cinismo acima de tudo. Toda mulher tem a tendência à dissimulação, à utilizar subterfúgios nada ortodoxos para conseguir seu almejo.

Todavia há que se reverenciar a coragem de tantas mulheres que subverteram os preconceitos, determinaram o seu lugar numa sociedade hieraticamente machista com a mesma competência de quem tem o segredo da vida nas suas entranhas. E nós, homens, não cogitamos viver sem esse mal indispensável.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pc, muito bom o texto, e so pra fazer uma esteriotipação da mulher, cuidado, sabe que mulher entende o que quer entender do texto, ou seja, daqui a pouco o movimento feminista vai estar aqui em baixo do prédio. rs

Unknown disse...

Somos todos frutos de uma seleção genética bem falha, já que driblamos a natureza da evolução. Mutio do nosso comportamento devemos aos hormonios, o meio é apenas mais um fator deste calderão louco que é a vida.